sábado, novembro 25, 2006

Da minha varanda...

domingo, novembro 19, 2006

sábado, novembro 18, 2006

Não me deixe só - Vanessa da Mata

Não me deixe só
Eu tenho medo do escuro
Eu tenho medo do inseguro
Dos fantasmas da minha voz

Não me deixe só
Eu tenho medo do escuro
Eu tenho medo do inseguro
Dos fantasmas da minha voz

Não me deixe só
Tenho desejos maiores
Eu quero beijos intermináveis
Até que os olhos mudem de cor

Não me deixe só
Eu tenho medo do escuro
Eu tenho medo do inseguro
Dos fantasmas da minha voz

Não me deixe só
Que o meu destino é raro
Eu não preciso que seja caro
Quero gosto sincero de amor

Fique mais
Que eu gostei de ter você
Não vou mais querer ninguém
Agora que sei quem me faz bem

Não me deixe só
Que eu saio na capoeira
Sou perigosa, sou macumbeira
Eu sou de paz, eu sou do bem, mas...

Não me deixe só
Eu tenho medo do escuro
Eu tenho medo do inseguro
Dos fantasmas da minha voz
Não me deixe só

Mas não me deixe só
Eu tenho medo do escuro
Eu tenho medo do inseguro
Dos fantasmas da minha voz
Não me deixe só ... (more) (less)
3 Dias em Madrid

sexta-feira, novembro 03, 2006

The Last Knit

a musica ta muito fixe

quarta-feira, novembro 01, 2006


ROCHA FILHO



NO DIA QUE MORRI...

No dia em que morri....
Era um dia perfeito pra se viver,
O céu estava radiante, o sol brilhava muito e
Eu tinha acordado cedo, coisa que não costumava fazer.
Logo fui encontrar uns amigos e dar umas voltas, o dia estava maravilhoso, digno de se viver, e aproveitar.
De cara fui a praia, brinquei, bebi, dancei, namorei... fiz
De tudo...caramba como eu estava animado, e tudo era alegria.
Cheguei em casa no fim da tarde, mais o dia pedia mais e mais.
Chegando em casa, meu pai já tinha chegado de mais um dia de trabalho, e estava descansando no quarto com minha mãe, e dormia o sono dos justo... pois estava cansado, e minha mãe lhe fazia companhia.
Sai bem devagar para não acordar, quando olhei pra mesa de do criado mudo, vi a chave do carro e quase sem sentir peguei, era como se alguma coisa ou alguém me empurrava pra fazer isso.
Peguei e sai, quando cheguei na sala empurrei o carro, não queria acordar meus pais.
Quando cheguei, a um determinado tempo, entrei no carro e já sai cantando pneu... era muita emoção... a velocidade pra mim era tudo, e naquele dia só faltava isso para um dia perfeito.
E tome pé.... e tome velocidade, o vento batia em meu rosto como quem queria disputar uma corrida comigo, e eu corria mais e mais....
Até que de repente aparece um carro grande em minha frente, não sei de onde veio, minha vontade era ultrapassar mais o cara não me dava chance.
De repente o cara vacilou e eu passei....só que ele tinha dado passagem para um ônibus.... e eu não vi.....
Quando acordei, vi que tinha uma multidão em minha volta, e todos falam ao mesmo tempo eu não entendia nada.
Uns me chamavam de bêbado outros que eu estava drogado...
Foi quando eu vi meu PAI...
Ele colocou a cabeça dele no meu peito e chorava desesperado...
Eu não entendia nada.
Minha mãe... estava em pé e de repente desmaiou... e alguém que eu não conhecia levou pra algum lugar e eu não conseguia mais ver.
Meu Pai continuava colado em mim, sua lágrima molhava meu rosto; foi quando eu tentei abraçar ele, mais meus braços não me obedeceram, minhas pernas, tentei levantar e elas não saiam do lugar.
Olhei em minha volta, e vi muito sangue...e percebi que era meu sangue...foi quando me cobriram com um pano, e me colocaram em um carro escuro e frio...
Percebi que tinha morrido....morri no dia PERFEITO PRA VIVER.

Rochinha
Rocha Filho

Publicação: http://www.paralerepensar.com.br/ 11/05/2005